Viagem para a Romênia

História e cultura
Diz-se que o atual território da Romênia foi habitado continuamente por 40.000 anos. O argumento mais forte é a descoberta feita em 2002 na "caverna com ossos" (condado de Caras Severin) de três esqueletos que se acredita serem os restos humanos mais antigos da Europa do homem moderno.

Outro momento de pico na história desses lugares é a Cultura Cucuteni (5500 - 2750 i.hr), uma das civilizações mais fascinantes e misteriosas que usavam cerâmica pintada nos tempos antigos. Fragmentos de suas habilidades são os vasos requintadamente decorados em um estilo tão semelhante ao de hoje.

A primeira população do território dos Cárpatos - Danubianos - Pônticos, cujo nome conhecemos como Trácia, é certificada nos poemas de Homero "A Ilíada" e "Odisséia".
O historiador Heródoto (484-425 aC.) afirma que "a nação trácia é a maior do mundo depois da dos índios" e que "se eles tivessem um governante ou se os trácios se entendessem, seu povo seria invencível e mais poderoso do que todas as nações ".

Um século antes de AD. O rei Daciano Burebista controlava um grande território semelhante à Romênia a partir de hoje. Segundo o historiador grego Strabo "Uma vez que ele liderou sua nação que estava exausta por guerras frequentes, Burebista as elevou tanto através do exercício, da abstenção do vinho e da obediência aos mandamentos, que em poucos anos ele construiu um estado poderoso e se submeteu ao Getae a maioria de seus vizinhos, passou a ser temido até pelos romanos. ”O estado de Dacian alcançou seu poder mais alto sob o rei Decebal (85-106 d. DC), que é forçado no final de seu reinado a travar duas guerras com os romanos. após a qual conquistam e colonizam parte de Dacia, que se torna província romana, enquanto os dacianos adotam a língua dos conquistadores.As guerras entre os dacianos e os romanos são exibidas no baixo-relevo em espiral da Coluna de Trajano em Roma. Domínio romano em pousio, suficiente para latinizar a população no norte do Danúbio.

Segundo a tradição cristã, Santo André é quem traz o cristianismo para a região, no entanto, os historiadores discordam sobre quando exatamente os habitantes adotaram o cristianismo. Siga séculos quando as tribos migratórias usam esse território como uma passagem para a Europa Ocidental em busca de pastagens e melhores padrões de vida. O início do novo milênio (século X-XI) considera a população do norte do Danúbio a única nação latina na Europa Oriental e também a única nação ortodoxa latina.

Cidades romenas cada um com uma história diferente com base em heranças ancestrais, não se surpreenda se estiver em uma cidade fortemente ligada a vida contemporânea você veras coisas, como muros de cidades antigas e casa ancestrais.
Sinais de passagem de outros povos são sentidos em todo o país. Em cidades próximas às margens do Mar Negro você encontrará uma forte pegada grega, no extremo norte a influência dos vizinhos húngaros pode ser sentida, enquanto a arquitetura e a maneira temperada de se aproximar da vida, específicas do oeste e centro da Romênia fazem você pensar sobre a herança alemã.
Caminhe pelas ruas em centros históricos, ganhar memorias indeléveis, descobrir características únicas e especificas de cada cidade apreciar a culinária local e se conectar a vida cotidiana local e noturna.

INFORMAÇÕES
Principal aeroporto: Aeroporto Internacional Henri Coandă (OTP)
Idioma: Romeno
Moeda: Leu romeno
Código do telefone: +40
Melhor época para ir: abril a julho e agosto a outubro
Visto: não é necessário
Fuso horário: 6 horas a mais do horário de Brasília

Turismo Rural
Um dos melhores lugares para iniciar a exploração pela Romênia talvez seja pela área rural, pela natureza intocada e pelas aldeias escondidas nos vales das montanhas ou terras altas.
Hospedar nas casas ou pensões modestas e acolhedoras é uma ótima experiencia além de ter alimentos frescos e saudáveis e vinhos naturais. Tudo se encontra no turismo rural na Romênia. Outro ponto interessante é que em algumas aldeias a vestimenta dos locais ainda de parecem com a dos seus ancestrais há quase 2000 anos.

Ecoturismo e turismo de aventura
Com uma riqueza natural incomparável na Europa, Romênia é um destino convidativo para os amantes de trilhas e cultura. Com tesouros reais e área geográfica única, como o Delta do Danúbio e os imponentes Cárpatos. E é aqui nas Montanhas Cárpatos para quem gosta de atividades mais ativa, andar de bicicleta pelas montanhas é um passeio de tirar o folego, por conta da beleza calma e suave da montanha.

Turismo Cultural
Venha conhecer por conta própria seguindo rotas temáticas e paisagens exuberantes, visitando lugares históricos, cidades e vilas representativas e tendo contato com o estilo de vida autêntico da população. O patrimônio cultural único da Romênia se reflete nos Patrimônios Mundiais da UNESCO, em todo o território como por exemplo, os mosteiros pintados que só sê vem aqui.

Turismo de saúde
A Romênia abriga mais de um terço das fontes minerais e termal da Europa, é um dos países mais ricos da Europa e com o maior destaque para a cura natural.
Existem mais de 70 resorts onde são tratadas diversas doenças, além das águas terapêuticas o ar fresco das florestas e os sais minerais ajudam nos tratamentos.
Um ótimo custo e benefício se encontra nesses resorts, tratamentos de spa, relaxamentos ou cuidados pessoais.

Turismo a beira mar
Viva a experiencia de acampar na praia ao ar livre, acordar ao som de ondas ser tocada pelo sol no início da manhã. Estando bem próximo dos clubes, bares e restaurantes com um cardápio diversificado e saboroso.
Venha viver essa experiencia no Mar Negro onde vai combinar relaxamento com descobertas incríveis.

BRASOV
Uma das cidades mais visitada da Romênia ficando atrás apenas na capital. Com diversas atrações turísticas e com a hospitalidade dos moradores fazem de Brasov um destino de parada cada vez mais visitado pelos turistas estrangeiros e romenos.
Localizado na curvatura dos Cárpatos, o condado de Brasov é atravessado por algumas das montanhas mais bonitas da Romênia. Com muitos parques naturais e áreas protegidas te convidam a praticar diversos esportes.
O centro histórico de Brasov é uma das cidades medievais mais bem preservadas da Transilvânia. O Castelo de Bran, localizado na cidade de mesmo nome, é um dos pontos turísticos mais visitados da Romênia. Outras marcas culturais do Condado de Brasov são a Fortaleza de Rupea, a Fortaleza de Rasnov, as igrejas fortificadas - monumentos da UNESCO.
Aqui fica a área de esqui mais famosa do país, a Poiana Brasov, no inverno você pode praticar esporte de neve.

BUCARESTE
A capital e maior cidade da Roménia. Além de capital oficial, é também a capital cultural, industrial e financeira do país fica localizada na parte sudeste da Roménia. É a cidade mais desenvolvida económica e industrialmente na Roménia
Bucareste tem uma vida cultural rica e em crescimento. O Condado de Ilfov tem o turismo cultural mais desenvolvido da Romênia abriga as maiores efígies culturais e coloca os shows mais importantes, com forte impacto nacional e internacional.

TIMISOARA
Conhecida como a cidade das flores com mais de 160 anos em flores em crescimento. Do ponto de visto arquitetônico compreende um grande complexo e conjuntos de edifícios históricos. Cidade com uma vida cultural rica e variada, caracterizada pelo multiculturalismo, resultado da convivência de mais de 20 etnias. Inúmeros eventos são organizados anualmente, muitos dos quais são festivais de longa duração, especialmente no campo da música artística, das artes e das tradições.

TRANSILVÂNIA
Localizada no centro do país e cercada pela travessia das Montanhas Cárpatos da Romênia, a Transilvânia é talvez a região romena mais romântica.
A Transilvânia é uma das regiões históricas e folclóricas mais antigas e folclóricas do nosso país. Além de sua rica história, a Transilvânia pode se orgulhar de seu impressionante cenário natural, mas também de inúmeros pontos turísticos espetaculares, alguns deles únicos no país.

CASA CAPSA
A Casa Capsa foi o local de encontro de muitos intelectuais romenos do século XIX: Mihai Eminescu, Ion Barbu, Ion Slavici e outros. Com o tempo, Capsa se tornou um renomado local de debate e a quadra de Nicolae Crevedia, o pai Eugen Barbu, é esclarecedor a esse respeito: "Capsa, onde todos os idosos freqüentam, é o lugar dividido em duas partições: em uma você come bolo, enquanto no outro você discute escritores ".

Romênia - A região vinícola
O início da viticultura na Romênia remonta há pelo menos 4.000 anos. Dacia, atualmente a Romênia, como os romanos chamavam, tinha uma cultura vinícola bem estabelecida. As moedas emitidas pelos romanos na nova província de Dacia apresentaram em seu anverso uma mulher a quem dois filhos estavam oferecendo uvas, um símbolo da riqueza da região.
Embora seja muito diferente do ponto de vista climático, a Romênia fica na mesma latitude da França. As principais características geográficas, que também temperam o clima continental do país, são o Mar Negro, o Danúbio e as alturas das montanhas dos Cárpatos. O clima continental, com verões quentes e invernos frios, moderado por fatores locais, juntamente com os solos, basicamente pedregoso e bem drenado nos Cárpatos, mas mais aluvial e arenoso na zona costeira, a exposição à luz do sol e por último não menos importante, o calor da alma romena é um fator-chave na determinação da qualidade dos vinhos.
O clima e o solo da Romênia são hospitaleiros para a produção de muitos tipos diferentes de vinhos. As principais variedades estrangeiras de uvas de origem da Europa Ocidental, com características enológicas bem conhecidas, que foram adaptadas com sucesso às condições da videira romena, são as seguintes:

Merlot, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir para os vinhos tintos.
Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Gris, Riesling italiano, Traminer, Aligote e Muscat Ottonel, para os vinhos brancos.

Existem também várias variedades romenas nativas extremamente valiosas, como:
Băbească e Fetească Neagră para os vinhos tintos;
Fetească Regală, Francușa, Grasa, Galbena, Busuioacă e Tămâioasă para os vinhos brancos.
As adegas aguardam seus visitantes, nas regiões vinícolas espalhadas por todo o país:

Planalto da Transilvânia
Montes da Moldávia
Muntenia Hills
Oltenia Hills
Banat Hills
Crisana-Maramureș Hills
Dobrogea Hills
Terraços do Danúbio
As areias e outros tipos de terras do sul
Em 2016, a Romênia ocupa o 6º lugar na produção de vinho na Europa, depois de Itália, França, Espanha, Alemanha e Portugal, de acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho.

Gastronomia
A gastronomia estuda a relação entre comida e cultura, a arte de preparar e servir comida, um estilo de culinária para certas regiões ou países e é a ciência de comer bem.
Etimologicamente, a palavra "gastronomia" vem do grego antigo e deriva de γαστήρ (gaster) - "estômago" e νόμος (Nomos) - "leis que regem". Assim, gastronomia significa "a arte ou a lei que rege o estômago".
A gastronomia envolve descobrir, provar, pesquisar, entender e escrever sobre culinária e sobre as qualidades sensoriais da nutrição humana como um todo. Também envolve o estudo das interfaces nutricionais com a cultura mais ampla. Mais tarde, a aplicação do conhecimento biológico e químico na culinária ficou conhecida como gastronomia molecular, mas a culinária abrange um campo muito mais amplo, um campo interdisciplinar.
A culinária romena é o resultado de sintetizar, com o tempo, os gostos e hábitos gastronômicos do povo romeno. É diverso e contém muitos costumes e tradições culinárias, comida tradicional, além de hábitos que derivam da interseção da cultura gastronômica com tradições de outras nações com as quais o povo romeno entrou em contato ao longo da história. A cozinha romena inclui pratos do dia a dia e também pratos especiais para férias.
Além disso, devemos ter em mente que o povo romeno é cristão desde o início de sua formação, e é por isso que a culinária romena inclui muitos pratos de festa nomeados de acordo com a estação e o festival mencionado.
As fontes arqueológicas mais antigas provam que o Daciano cultivava milho e milheto, supervisionava a apicultura e o cultivo de videiras. Assim, pão ou pães ázimos que eram feitos na época, produtos de mel ou vinho não estavam faltando em sua mesa. Também a carne tinha um ótimo preço, ou falamos dos animais criados perto da casa ou dos caçados.
Com o tempo, a culinária romena tornou-se variada, devido à interação com outras nações: o comércio com os gregos, seguido pela ocupação romana, os laços comerciais com as nações eslavas e as travessias tártaro e otomana não tiveram efeito.

Podemos dizer sem dúvida que a culinária romena tem influências da culinária dos Balcãs, alemã, sérvia, italiana, turca e húngara e muito mais. São pratos que se assemelham aos de outras culturas, mas tiveram grandes mudanças ao adicionar produtos locais específicos ao povo romeno.
Por exemplo, os rolos de repolho têm origem em tártaro, mas eram recheados apenas com vegetais. Os romenos assumiram o controle, mas o ingrediente principal é a carne de porco. Um dos pratos considerados romenos típicos é a polenta. É um caldo de farinha de milho, com sal e adições como soro de leite, manteiga e queijo, dependendo da formulação final desejada. De onde o hábito de fazer a polenta romena, dado que o milho chegou à Europa após a descoberta da América? Moradores da nossa região antes do milho prepararam mingau de fubá de mey!
Voltando à diversidade da culinária romena, não se pode questionar as festas indicadas pela Igreja Ortodoxa, que deram uma contribuição notável à cultura culinária romena, trazendo uma rica variedade de pratos festivos. Festas específicas são pratos como salsichas, pudim preto, geléia, bolo ou repolho recheado.
O conceito de interculturalismo, no início dos anos 2000, substituiu o multiculturalismo. A necessidade de destacar os fios invisíveis entre as culturas mundiais levou os especialistas às mais diversas abordagens! Em 2007, a Associação Cultural Alternativa Euro-Leste iniciou o Campeonato Internacional de culinária ao ar livre, primeira plataforma de expressão através da comida! O conceito mencionado acima encontrou, assim, o melhor contexto a ser destacado.

Em 2014 foi organizado o primeiro Congresso de tradição culinária, iniciado por Iulia Dragut, com a participação de representantes de 38 países, 250 chefs e antropólogos do mundo inteiro! Esta abordagem foi apoiada pela WACS (World Association of Chefs The 'Societies). Na mesma ocasião, em Bucareste, foi realizada a primeira Conferência de Chefs Sem Fronteiras do mundo! As nove regiões históricas da Romênia foram apresentadas pela culinária, acompanhadas de artigos científicos!
"Acho que é hora de ter um artigo científico, sobre a antropologia da comida. Será uma tese complexa, desmantelar estereótipos fixados no inconsciente coletivo, de obras da cultura pop! Nesta tese, abordamos as principais questões que não foram anteriormente considerado: a cozinha monástica, a cozinha militar, cadernos de damas das grandes cidades, essa divisão entre a cozinha rural e urbana, a culinária religiosa, a culinária regional, os círculos altos, mas também a culinária das pessoas comuns ". diz o dr. Iulia Dragut, presidente da Associação Cultural da Europa Oriental Alternativamente, parceira da Autoridade Nacional Romena de Turismo para organizar eventos culinários de nível internacional, onde são promovidas a culinária e as tradições romenas.